O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai apresentar nesta quinta-feira (21) detalhes sobre o funcionamento da DiCAC (Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo) da capital do país.

 

A expectativa é que o chefe do Palácio do Buriti apresente os dados com os secretários de governo.

 A informação foi divulgada nesta terça-feira (19) pela governadora em exercício Celina Leão.

 

“Essa divisão vai ser especializada na prevenção e no combate a esse tipo de crime. O Brasil sempre foi um país pacífico, mas com esses extremos agora o Governo do Distrito Federal tomou essa decisão. E nesta quinta-feira ele mesmo vai apresentar toda a proposta de como ficou essa divisão”, explicou Celina.

 

Governador Ibaneis estava na semana passada em viagem oficial em Roma e retornou nesta terça-feira (19) para Brasília. Até o momento, as informações divulgadas pelo governo previam que o DiCAC seria formado por dois delegados e 23 policiais.

A estrutura vai ser composta por diretor, diretor-adjunto, e chefes de seção de investigação, de análise e levantamento e de operações táticas.

Ibaneis Rocha determina criação de grupo antiterrorismo da Policia Civil do  DF - Informa Tudo DF 

A DiCAC foi criada um dia após o atentado contra o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de quarta-feira (13). Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, causou a explosão de um carro próximo ao anexo 4 da Câmara dos Deputados e seguiu para a Praça dos Três Poderes, onde tentou entrar no STF.

Pelas redes sociais, Ibaneis destacou que a divisão vai garantir a segurança do DF. “Não permitiremos que qualquer pessoa atente contra a capital de todos os brasileiros e contra as instituições que protegemos e abrigamos com todo respeito e carinho na nossa cidade”, afirmou.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, também defendeu na ocasião que a medida era adotada “em boa hora”. “Embora tenhamos ótimos índices no combate à criminalidade em geral, é preciso dar uma atenção especial a essa nova modalidade de crime, que, infelizmente, tem se repetido de forma preocupante no mundo todo”, completa.(*R7)