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UNIDADES DE SAÚDE: Ações de vandalismo causam prejuízo e reforço de segurança foi necessário

Publicada em: 19/07/2025 10:23 - REGISTRO POLICIAL

 

Crimes podem ser punidos com até três anos de reclusão, além de multa .

 

Nos últimos meses, as unidades de saúde da Grande Brasílial têm enfrentado ações de vandalismo que depredam o patrimônio público e causam prejuízo aos cofres do Governo do Distrito Federal (GDF).

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Recanto das Emas e Ceilândia I e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram recentemente alvos desse tipo de crime.

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que administra as UPAs e o HRSM, ressalta que os episódios de vandalismo não apenas colocam em risco a integridade de todos os frequentadores, como também atrasam os atendimentos e exigem o redirecionamento de investimentos que seriam usados para melhorias na saúde pública.

Vandalismo atrasa o atendimento a pacientes e causa prejuízo aos cofres públicos 

“Recursos que poderiam ser direcionados para compra de medicamentos, ampliação de leitos ou contratação de profissionais de saúde acabam sendo realocados para reparos e reforço da segurança patrimonial”, afirma o diretor de Administração e Logística do IgesDF, Marcos Dutra.

Uma medida adotada recentemente pelo IgesDF para coibir essas ações de violência foi a instalação de câmeras de segurança nas 13 UPAs distritais. “Segurança também é cuidado em saúde. O sistema de vigilância nos ajuda a agir com mais agilidade em situações críticas”, explica o diretor-presidente do instituto, Cleber Monteiro.

O investimento previsto é de R$ 13 mil mensais por unidade para manutenção do sistema. 

Amsha Lima: "A violência gera medo, insegurança e desânimo, podendo afetar diretamente a qualidade e o tempo do atendimento prestado"

“A violência gera medo, insegurança e desânimo, podendo afetar diretamente a qualidade e o tempo do atendimento prestado”, alerta a psicóloga Amsha Lima, do Programa Acolher, que atua com suporte psicológico aos colaboradores do IgesDF.

Rondas e diálogo

 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atua de forma imediata sempre que acionada para esse tipo de ocorrência. Além das rondas em áreas sensíveis, a corporação mantém diálogo constante com os gestores das unidades para alinhar estratégias de prevenção. “Depredar não acelera o atendimento. Pelo contrário, agrava a situação e prejudica toda a comunidade”, alerta a PM de Brasília, por meio de nota.

Os autores de vandalismo podem responder por crime de dano qualificado, com pena de até três anos de detenção, além de multa. Se houver agressão a servidores ou tumulto generalizado, os envolvidos também podem ser enquadrados por desacato ou lesão corporal.  A corporação reforça a importância da participação da população com denúncias pelo 190, o que contribui para respostas mais rápidas e eficazes.

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