Projetos devem ser estruturados por meio de parcerias público-privadas (PPPs).
Iniciativa faz parte do Novo PAC, que prevê R$ 94 bilhões em investimentos no setor ferroviário até 2026.
O governo federal pretende lançar seis novos trechos de ‘trens regionais’ de passageiros como parte de um plano para recuperar ferrovias em desuso e ampliar o transporte ferroviário no País.
Os projetos devem ser estruturados por meio de parcerias público-privadas (PPPs), cuja apresentação está prevista para outubro de 2025.
As informações foram divulgadas pelo Ministério dos Transportes, responsável pelos estudos conduzidos por meio do Plano Nacional de Ferrovias.
As novas linhas planejadas são:
Brasília/DF–Luziânia/GO
Londrina/PR–Maringá/PR
Pelotas/RS–Rio Grande/RS
Salvador/BA–Feira de Santana/BA
Fortaleza/CE–Sobral/CE
São Luís/MA–Itapecuru Mirim/MA
Durante o Workshop de Transporte Ferroviário de Passageiros, realizado no dia 28 de maio pelo Ministério dos Transportes em parceria com a ‘ANPTrilhos’, o secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, afirmou que o governo trabalha com diferentes estratégias para viabilizar os projetos.
Segundo ele, o modelo do ‘Trem Intercidades’ entre São Paulo e Campinas pode servir de referência, com participação pública relevante.
A proposta é utilizar a infraestrutura ferroviária já existente para reduzir custos e acelerar a execução.
Parte dos recursos poderá vir de concessões já vigentes no setor de carga, como a ‘Malha Paulista’, com previsão de aporte inicial de aproximadamente R$ 600 milhões.
Os estudos considerarão aspectos técnicos, sociais e econômicos.
Também estão previstas etapas de consulta pública, definição dos traçados e preparação dos editais.
A expectativa é que os projetos estejam prontos para licitação em 2025.
Atualmente, o Brasil tem duas linhas regulares de trens de passageiros de longa distância em operação: Vitória–Minas e Carajás, ambas operadas pela Vale.
A iniciativa faz parte do Novo PAC, que prevê R$ 94 bilhões em investimentos no setor ferroviário até 2026.
A meta é atender regiões metropolitanas com alta concentração populacional, ampliando a integração entre cidades e regiões próximas.