Curso voltado a servidores e residentes visa ampliar o cuidado e
melhorar a qualidade de vida da população.
Mais de 100 fisioterapeutas e residentes da
Secretaria de Saúde concluíram, nesta terça-feira (27), o curso de atualização
em fisioterapia pélvica. Realizada em duas etapas, a capacitação abordou
aspectos da atuação profissional, principais demandas da população e o fluxo de
atendimento na rede pública.
Fisioterapeutas e residentes da rede pública de saúde do GDF
concluíram o curso de atualização em fisioterapia pélvica, nesta terça (27
“O principal intuito desse aprimoramento é
conscientizar os fisioterapeutas sobre as condutas possíveis com os recursos
disponíveis”, explica a Referência Técnica Distrital (RTDem Fisioterapia da Secretaria
de Saúde, Raquel Andrade.
Uma nova turma está prevista para os dias 5 e 12 de junho, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
A iniciativa busca ampliar o cuidado,
otimizar os encaminhamentos e fortalecer a atuação da fisioterapia pélvica na
rede pública.
“Planejamos o curso para mostrar ao
profissional como avaliar e orientar adequadamente o paciente na Atenção
Primária à Saúde, reforçando seu papel na área”, destaca a RTD colaboradora de
Fisioterapia, Mariana Palhares.
Musculatura
A fisioterapia pélvica reúne técnicas que
melhoram o controle, a percepção e a qualidade da musculatura do assoalho
pélvico (MAP– estrutura composta por 13 músculos, fáscias e ligamentos que
sustentam os órgãos da cavidade pélvica.
Alterações nesta musculatura podem causar
disfunções como perda involuntária de urina e fezes, prolapsos (queda da
bexiga, útero ou retoe dor durante relações sexuais, entre outras. Com o
tratamento adequado, é possível reduzir significativamente os sintomas e melhorar
a qualidade de vida.
Na rede pública do Distrito Federal, o
atendimento em fisioterapia pélvica é ofertado em nível ambulatorial e requer
encaminhamento pelo Complexo Regulador. A porta de entrada para o serviço são
as 176 unidades básicas de saúde (UBSs).