Alexandre
Silveira destacou que decisão final será dada pelo presidente e que deve ser
anunciada na próxima semana.
O ministro
de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta terça-feira (8),
que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva vai retomar o horário de verão
no país se a política for realmente imprescindível.
O titular responsável pela área energética destacou que a decisão do presidente sai até a próxima semana.
“O
horário de verão é totalmente transversal. Eu repito: se for uma necessidade
imprescindível, ele será, com toda coragem, mesmo sabendo que divide as
opiniões de forma muito grande no Brasil, e como temos tido coragem de
enfrentar muitos outros interesses, nós também enfrentaremos a bem do Brasil”,
disse Silveira.
“Eu
estou levando ao limite as discussões para ver se precisa mesmo ser esse ano ou
se nós podemos esperar o período chuvoso e ver o volume de chuvas que vamos
ter. Se forem altos e tivermos densidade, nós tivemos chuva em Brasília no meio
do evento, ser literalmente abençoados com chuvas, e aí a gente até evita a
necessidade da implementação do horário de verão”, completou.
Silveira
deu as declarações após cerimônia de sanção da lei do combustível do
futuro. “Se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso e,
após o período chuvoso, se a gente tiver os nossos reservatórios restabelecidos
à altura, a gente entra no ano que vem com maior tranquilidade”.
Em
setembro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou ao Ministério
de Minas e Energia o retorno do horário de verão no país.
A
medida foi extinta em 2019 após 88 anos da primeira vez que foi utilizada. O
ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) é a favor da medida e argumenta que
traria benefícios em torno de R$ 400 milhões.
Como mostrou o R7, a possibilidade de retorno do horário de verão não é
bem avaliada por cientistas, que alertam que adiantar os relógios em uma hora
traz riscos à saúde como distúrbios do sono, aumento de eventos
cardiovasculares adversos, transtornos mentais e cognitivos, além de um
crescimento do número de acidentes de trânsito e no local de trabalho.
Os
impactos constam em manifesto, feito por professores de diversas unidades
federais e estaduais.
“Para
preservar a saúde e o bem-estar da população, recomenda-se a adoção do horário
padrão durante todo o ano, sem ajustes sazonais (horário de verão). Isso
evitaria os efeitos negativos promovidos pelo horário de verão e promoveria um
maior alinhamento entre os nossos ritmos biológicos e os horários social e
ambiental, contribuindo para uma sociedade mais saudável e segura”, diz o
documento. Segundo o manifesto, a mudança repentina no “horário social”
interfere na sincronização do corpo com o ciclo natural, forçando o organismo a
se reajustar.
Silveira
destacou que a decisão deve sair até a próxima semana. “Nós não podemos passar
dessa decisão de semana que vem, porque novembro é o mês que mais precisa de
horário de verão. Então se tivermos que optar por essa política, a gente tem
que decretá-la, no máximo, até semana que vem, com período de 15 a 20 dias para
implementação”, disse o ministro.
“Para
preservar a saúde e o bem-estar da população, recomenda-se a adoção do horário
padrão durante todo o ano, sem ajustes sazonais (horário de verão). Isso
evitaria os efeitos negativos promovidos pelo horário de verão e promoveria um
maior alinhamento entre os nossos ritmos biológicos e os horários social e
ambiental, contribuindo para uma sociedade mais saudável e segura”, diz o
documento. Segundo o manifesto, a mudança repentina no “horário social”
interfere na sincronização do corpo com o ciclo natural, forçando o organismo a
se reajustar.
Silveira
destacou que a decisão deve sair até a próxima semana. “Nós não podemos passar
dessa decisão de semana que vem, porque novembro é o mês que mais precisa de
horário de verão. Então se tivermos que optar por essa política, a gente tem
que decretá-la, no máximo, até semana que vem, com período de 15 a 20 dias para
implementação”, disse o ministro.
“Eu
estou levando ao limite as discussões para ver se precisa mesmo ser esse ano ou
se nós podemos esperar o período chuvoso e ver o volume de chuvas que vamos
ter. Se forem altos e tivermos densidade, nós tivemos chuva em Brasília no meio
do evento, ser literalmente abençoados com chuvas, e aí a gente até evita a
necessidade da implementação do horário de verão”, completou.
Silveira deu as declarações após cerimônia de sanção da lei do combustível do futuro. “Se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso e, após o período chuvoso, se a gente tiver os nossos reservatórios restabelecidos à altura, a gente entra no ano que vem com maior tranquilidade”.(*Fonte:R7)