Ele seduziu e limpou a
conta de 37 mulheres
A suspeita da polícia é a
de que essas mulheres caíram na ‘lábia afiada’ do suposto estelionatário,
apelidado de ‘novinho do Tinder’.
O falsário começou a
seduzir e provocar grandes prejuízos quando ainda tinha 20 anos.
Conduzido em prisão
preventiva pela Polícia Civil de Brasília, sob suspeita de aplicar golpes em
mulheres que conhecia em aplicativos de relacionamento, Marcelo Henrique de
Freitas Fonseca, de 28 anos, chegava a gastar até R$ 15 mil com bebidas por
balada.
É o que apontam indícios já
colhidos pela investigação contra o que ficou conhecido como ‘novinho do
Tinder’.
A suspeita da polícia é a de
que pelo menos 37 mulheres caíram na lábia afiada do suposto estelionatário
sentimental, que andava em um carro com adesivo da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB).
Uma das vítimas disse, em
depoimento, que o suspeito sempre falava ao telefone sobre “processos” que
supostamente tramitavam no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF).
Seriam ‘simulações’ para convencer as mulheres de ele era advogado. Fato é que
o ‘novinho do Tinder’ sequer concluiu o ensino médio.
O suspeito dizia que
trabalhava com dropshipping (modelo de negócio em que o lojista vende produtos
on-line sem precisar manter um estoque próprio) e criava enredos para
justificar às mulheres o pedido para usar as contas bancárias delas.
Marcelo mora em uma casa
simples localizada em um assentamento na Vila São José, em Brazlândia
(cidade-satélite de Brasília), mas há, segundo a polícia, uma série de
registros em que ele aparece ostentando em festas e bares da capital federal.
Segundo apurou o portal
Metrópoles, o rapaz começou a aplicar golpes quando tinha 20 anos.
As vítimas descrevem o
novinho do Tinder como um moreno tatuado, bom de conversa, e que escolhia a
dedo as vítimas em aplicativos de relacionamento.
Ao perceber a fragilidade
emocional das mulheres, convencia-as a fazer transferências via pix.
Ele contava às pretensas
namoradas que comandava empresas especializadas em investimentos na bolsa de
valores e, com frequência, convencia-as a aplicar em investimentos (que nunca
existiram).