DER concluiu etapa de encabeçamento da obra e motoristas
voltaram a trafegar pela faixa original esta semana, após intervenções
necessárias para construção da estrutura viária
Os motoristas que trafegam
pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), nas proximidades do Viaduto do
Riacho Fundo, voltaram a circular pelas faixas originais da via, na altura do
balão dos Bombeiros, esta semana. A retomada do trajeto original ocorre com o
fim do último desvio construído para as obras da estrutura viária.
As faixas originais da EPNB nas proximidades do
Viaduto do Riacho Fundo foram abertas ao fluxo de veículos nesta semana, após o
fim do serviço de aterro nas cabeceiras do viaduto para nivelar as alças à
estrada
A liberação marca o fim da fase de encabeçamento –
um serviço de aterro nas cabeceiras do viaduto para nivelar as alças à estrada.
As quatro lajes foram concluídas e, nesta fase da obra, as equipes continuam a
escavação das trincheiras. O encerramento dos desvios no local tem como
objetivo garantir mais fluidez e organização no fluxo de veículos.
“A intervenção no trânsito mudou o trajeto de quem
vai para o Plano Piloto ou segue rumo a Samambaia e Taguatinga. Terminando esse
último encaixe, a gente devolveu a rodovia para o eixo que era antes”
Sandra Martins, engenheira responsável pela execução da obra
Com investimento de R$ 22,3 milhões, a obra gerou
300 empregos diretos e indiretos e irá beneficiar 100 mil motoristas que passam
diariamente pela EPNB. Duas pistas subterrâneas servirão como retornos para
atender aos dois sentidos da via, contemplando os cidadãos que se deslocam em
direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto.
Segundo a engenheira Sandra Martins, responsável
pela execução da obra viária, a etapa concluída é importante porque determina o
encaixe da nova estrutura com as faixas já existentes da EPNB. “A intervenção
no trânsito mudou o trajeto de quem vai para o Plano Piloto ou segue rumo a
Samambaia e Taguatinga. Terminando esse último encaixe, a gente devolveu a
rodovia para o eixo que era antes”, explica Sandra.
O representante comercial
Rogério Corsino da Silva acredita que a liberação vai contribuir para facilitar
o trânsito enquanto o viaduto não estiver concluído
Assim como em outras obras viárias do GDF, o
Viaduto do Riacho Fundo também utilizará a técnica de construção em
trincheiras. “Esse formato facilita o tráfego dos motoristas, porque ele não
vai atrapalhar o fluxo dessas três vias originais da rodovia. No caso, ele não
gera interferência aos demais condutores”, frisa Sandra.
Em fevereiro, as equipes do Departamento de
Estradas e Rodagem (DER-DF) retiraram o primeiro desvio e voltaram a abrir o
retorno que parte do Riacho Fundo rumo a Samambaia e Plano Piloto.
“Esse tipo de ação é importante para facilitar a nossa vida”, diz Iris Rodrigues de Souza
As obras da estrutura subterrânea continuam em andamento. “Estamos dando continuidade à parte da escavação, grampeando o solo”, explica a engenheira. A técnica consiste em incluir na estrutura grampos que ancoram a massa de solo e rocha, para evitar o risco de desmoronamentos e deslizamentos. “Depois de grampear, a próxima etapa é incluir a malha de ferro que servirá como base para injetar o concreto”, explica a engenheira.
Como vai ficar
Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º
Grupamento de Bombeiro Militar será eliminado. A rotatória atualmente é usada
pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de
Desenvolvimento Econômico (ADE), em Águas Claras, e costuma ficar engarrafada
nos horários de pico.
As pistas terão 200 metros
de “comprimento cada uma e facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo
quanto para a ADE de Águas Claras.
Rogério Corsino da Silva, de 56 anos, é representante comercial
e faz entregas diariamente nas imediaçõe em frente à obra. Ele acredita que a
liberação vai contribuir para facilitar o trânsito enquanto o viaduto não
estiver concluído. “A entrada para aquele balão é complicada, isso aqui vai ser
uma mão na roda mesmo. Quando liberar isso aqui, vai ser muito bom”, espera.
Iris Rodrigues de Souza, de 22 anos, caminha até a parada embaixo do retorno e diz ficar um bom tempo dentro do veículo em função do engarrafamento que se forma no local, especialmente nos horários de pico. “Mas, com as obras, eu acho que vai melhorar bastante. Aqui tem bastante trânsito, à noite, principalmente. Esse tipo de ação é importante para facilitar a nossa vida”, avalia.