Escola pioneira na
Grande Brasilia foi o Grupo Escolar número 1 (GE-1), da Candangolândia,
inaugurado em 18 de outubro de 1957, hoje conhecido como Centro de Ensino Médio
Julia Kubitschek
Antes mesmo de ser
inaugurada em 21 de abril de 1960, Brasília já tinha uma escola pronta para
receber os filhos dos primeiros moradores da nova capital do país.
Desde então, a
cidade testemunha um avanço educacional, refletido no aumento do número de escolas
e matrículas da rede pública de ensino do Distrito Federal ao longo das
décadas.
Neste domingo (21), Brasília completa 64 anos e soma 840 escolas ativas e 450.353 alunos matriculados na rede pública.
Antes mesmo da inauguração de Brasília, a cidade já
havia inaugurado a primeira escola, atualmente conhecida como Centro de Ensino
Médio (CEM) Julia Kubitschek | Foto: Arquivo Público
A escola pioneira foi
o Grupo Escolar número 1 (GE-1), da Candangolândia, inaugurado em 18 de outubro
de 1957.
Atualmente, a
unidade é conhecida como Centro de Ensino Médio (CEM) Julia Kubitschek, nome
dado em homenagem à mãe do presidente Juscelino Kubitschek.
A escola foi
projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e idealizada pela Companhia
Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (atual Novacap), para que fossem
atendidos à época os filhos dos funcionários e operários da construtora.
O CEM JK
testemunhou o desenvolvimento não apenas da comunidade escolar, mas da própria
cidade.
O vice-diretor da unidade, Wesley Chagas, trabalha no CEM JK desde 2009 e destaca o papel da escola na construção da identidade educacional de Brasília.
Wesley Chagas, vice-diretor do CEM JK, se orgulha
de fazer parte da equipe da primeira escola inaugurada em Brasília
“O CEM JK possui essa condição de ser uma das primeiras escolas da
capital e na sua consolidação como instituição, a escola agregou a essência de
muitas culturas das pessoas que vieram para a construção de Brasília”, lembra
Chagas. “A escola possui relevância por ter recebido diferentes gerações de
estudantes que a moldaram no formato que hoje ela se apresenta”, finaliza.
Para Chagas, a importância do CEM JK vai além do aspecto educacional. “Nossa instituição contribui para a melhoria da qualidade de vida dos nossos alunos e de seus familiares. É gratificante ver como evoluímos ao longo dos anos e como continuamos a desempenhar um papel vital na vida dos jovens e suas famílias”, conclui.
Uma das escolas inauguradas recentemente foi a
Escola Classe 203 do Itapoã, entregue em março deste ano; a unidade tem
capacidade para 1,2 mil alunos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental
Já com Brasília oficialmente inaugurada em 21 de abril de 1960 como a nova capital do Brasil, a cidade começou a estabelecer também uma infraestrutura educacional. A primeira escola a ser inaugurada após a inauguração oficial foi o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, em 19 de maio, com a missão de educar os filhos dos pioneiros.
O CASEB recebeu os
netos de Juscelino Kubitschek e filhos de importantes políticos que
desembarcaram na nova capital federal.
Atualmente, a
unidade oferece ensino integral para 490 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Investimentos
Com o crescimento
da cidade, ao longo dos anos, investimentos foram feitos para fortalecer o
sistema educacional do Distrito Federal. Escolas foram construídas e
inauguradas, programas de apoio pedagógico foram implementados e parcerias
foram fortalecidas, tudo com o objetivo de garantir que cada estudante tenha a
oportunidade de alcançar seu pleno potencial.
“Nas últimas
décadas, o Distrito Federal conseguiu ampliar a rede pública de ensino de forma
significativa com novas unidades escolares e creches, contando com a parceria
de outros entes públicos, resultando em um substancial impacto na qualidade de
vida da população. Além disso, tivemos também o fortalecimento das escolas
técnicas para preparar os estudantes para o mercado de trabalho”, explica a
arquiteta Aline Lima, da Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio Educacional (SIAE)
da Secretaria de Educação.