A localidade, reconhecida como um polo da cultura nordestina na capital federal, é marcada pela música, poesia e dança trazidas por seus fundadores.
Fundada em 1971, a Região
Administrativa da Ceilândia assopra mais uma velinha nesta quarta-feira (27)
pois está completando 53 anos.
A RA com maior população do
Distrito Federal possui 287.023 moradores, de acordo com dados do Censo 2022.
Em 1969, o local onde viria a se tornar Ceilândia já tinha 79 mil habitantes, em sua grande maioria trabalhadores, em ocupações irregulares, foi aí que o governador da época, Hélio Prates, solicitou a erradicação das invasões.
Foi aí que foi iniciada “Campanha
de Erradicação das Invasões (CEI)”, o que viria a se tornar Ceilândia, mas até
hoje os moradores costumam chamar a RA de “CEI”, como forma abreviativa e
carinhosa para se tratar da cidade-satélite.
Ceilândia é de suma importância
para a economia da capital federal, tendo um PIB de aproximadamente R$ 20
bilhões/ano.
A cidade, reconhecida como um polo da cultura nordestina em
Brasília, é marcada pela música, poesia e dança trazidas por seus fundadores.
Além disso, é a única RA do
Distrito Federal (além do Plano Piloto) que possui um monumento arquitetônico
de Oscar Niemeyer, A Casa do Cantador.
Além da cultura nordestina, a
Ceilândia é uma das referências do movimento negro, possuindo vários artistas
do rap e do hip hop.
O grupo Câmbio X, Viela 17 e
Hungria Hip Hop são artistas que levaram o nome da Ceilândia para todo o
Brasil.
No esporte, a Ceilândia também não fica para trás. Em território
ceilandense, já foram produzidos campeões olímpicos, como a Ketleyn Quadros, do
judô e também a Paula Pequeno, do vôlei.
No futebol, o jogador mais lembrado
hoje é Robert Renan, do Internacional, que foi criado na Expansão do Setor O.
A RA é usada muito por seus moradores como símbolo de resistência e se orgulham bastante do multiculturalismo que tem forte veia na cidade.(*Clipping:JBr)